sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A folha

Paraste para pensar em ti
Recordaste tudo aquilo que vivi
E decidiste virar uma página.
O livro estava pálido afinal,
Deveras sem côr.
Com lapsos temporais
sem vigor...
Outorgaste uma condição
Aceitaste a divisão
E abandonaste sem retorno por fim
Sem visão
A folha esclerótica de existência ;
que não tinha
Nem ser
Nem razão

3 comentários:

Anônimo disse...

Aconteça o que acontecer, continua a começar e a falhar. De cada vez que falhares, começa tudo de novo; e tornar-te-ás masi forte, até chegares á conclusão de que cumpriste um propósito....

Anônimo disse...

quando nada parece ajudar, saio e olho para o homem que, lá ao longe, está a partir pedras..martela, talvez umas cem vezes, abrindo um pequena brecha...e, no entanto, à centessima martelada a pedra parte-se em duas.sei que não foi esse golpe que o fez, mas todos os outros que ele aplicou antes

Anônimo disse...

É agora que começa a verdadeira "liberdade"...que chega depois de tantos anos a tentar alcançá-la fora de mim - para, afinal, descobrir que tudo o que tinha de fazer era procurá-la dentro de mim e que ela sempre lá estivera, à minha espera