Queria deixar-te intacto,
Prover uma subsistência
À tua dedicação,
Ao afecto,
Que uma dia
Por lá permaneceu...
Queria negar uma ternura,
Ignorar um pensamento,
Uma provável
Compensação
De tempos outrora difíceis...
Mas num cerco fechado,
Recuperou-se a confiança
De alargar mais horizontes...
E na distância das palavras,
No vento forte de gestos constantes,
Se fez próxima a esperança
De te ter por perto...
De reconhecer o espanto
De um sentimento guardado,
E dotar-te do meu sorriso
Daquilo que me faz feliz
E me volve aquilo que é meu
E que te quero dar...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O Beijo
Numa manhã
Que espreita,
Enquanto a Lua
Se deita,
Formula-se
O desejo
Numa estrela,
Que ainda
Cintila,
A milhares anos-luz...
Levanta-se uma voz
Que se transforma
Num sorriso
E que percorre um trilho de leveza
Até à doce sensualidade...
[Algo entre o imaginário
e a realidade]
E num interlúdio
De cumplicidade,
Aproximam-se
Duas formas de ser
Que saboreiam
As mil sensações
De um beijo.
Que espreita,
Enquanto a Lua
Se deita,
Formula-se
O desejo
Numa estrela,
Que ainda
Cintila,
A milhares anos-luz...
Levanta-se uma voz
Que se transforma
Num sorriso
E que percorre um trilho de leveza
Até à doce sensualidade...
[Algo entre o imaginário
e a realidade]
E num interlúdio
De cumplicidade,
Aproximam-se
Duas formas de ser
Que saboreiam
As mil sensações
De um beijo.
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